Natural do Porto, foi presa, no Porto, em 1937, e condenada, com Alice Pereira Gomes, por apoiar o Socorro Vermelho. Em 1944, aderiu ao PCP, fazendo a ligação com as tipografias clandestinas de correio internacional. Era a mãe de Rui Perdigão, que dava apoio logístico, ao Secretariado desse partido, trabalhando também, para o PCP, a sua filha e a sua nora, Fernanda Silva. Não foram detidos e trabalharam na RPL, em Bucareste. Nina, Rui e a sua mulher saíram do PCP, por desacordo com a invasão da Checoslováquia, pela URSS.
Exma. senhora,
Sendo eu filha de Rui Perdigão e Fernanda Maria Baía da Silva, venho fazer uma pequena correcção à Nota Biográfica sobre Nina Perdigão (minha Avó):
– Nina Perdigão não teve filhas, teve 2 filhos (o 2º é Gil Perdigão que criou os “Anti-Posters”), mas este último permaneceu em Portugal, não trabalhando para o PCP.
Com os melhores cumprimentos
Manuela Silva Perdigão